A Densitometria óssea é um exame que contribui para a prevenção e o controle da osteoporose, que é a perda de massa óssea. Desta forma, com o tratamento adequado o risco de fraturas diminui. O exame é simples, rápido, de fácil acesso e não invasivo. Está indicado para mulheres acima de 45 anos e homens acima de 55 anos.
O exame de Densitometria Óssea é feito, em média, de 10 a 15 minutos, com resultados imediatos.Embora o processo de perda óssea se inicie gradualmente na faixa de 33 a 40 anos, este é tão lento que pode levar muitos anos até nos darmos conta disso. As mulheres, de um modo geral, correm mais risco de desenvolver a doença que os homens porque, após a menopausa, quase todas as mulheres apresentam uma rápida perda óssea devido à diminuição da produção do estrógeno.
Geralmente, a perda óssea é um processo indolor, até o momento em que ocorre uma fratura. Por conseguinte, as mulheres não imaginam que possam ter osteoporose até que, de repente, aos 50, 60 ou 70 anos de idade, se dão conta dela, ao sofrerem, inesperadamente, uma fratura.
A maneira mais comum de uma pessoa descobrir que está com osteoporose é quando ela fratura o quadril ou o punho após uma queda sem maiores proporções. Outras pessoas, à medida que envelhecem, percebem que estão diminuindo sua estatura ou se encurvando. Isto acontece quando as vértebras da coluna se achatam com um simples tossir ou quando se levanta qualquer peso, por mais leve que seja.
Este achatamento ou colapso das vértebras é extremamente doloroso. As fraturas por osteoporose mais freqüentes são as de quadril, coluna e punho.
Após a menopausa, quase todas mulheres correm o risco de desenvolver a osteoporose, embora certas características do estilo de vida possam aumentar ainda mais esse risco. Este trabalho se destina à prevenção da osteoporose.
QUEM CORRE O RISCO DE DESENVOLVER OSTEOPOROSE?
À medida que envelhecemos, é natural que nossos ossos se adelgacem e enfraqueçam. Logo, todos nós corremos o risco de ter osteoporose. Se esta deterioração dos ossos não for tratada, nosso esqueleto se tornará extremamente frágil, e alguns ossos poderão sofrer fratura devido a um eventual pequeno trauma.
Determinados fatores podem acelerar este processo e, por esta razão, devemos estar cientes deles:
Menopausa: As mulheres correm um maior risco de ter osteoporose do que os homens. Isto não significa que todas as mulheres terão osteoporose, porém sua incidência é maior no sexo feminino. Após a menopausa, os ovários deixam de produzir estrógeno (hormônio feminino). Este hormônio é importante para que os ossos se mantenham fortes. Sem o estrógeno, os ossos perdem o cálcio, um de seus mais importantes componentes. No caso de mulheres com menopausa precoce, isto é, antes de 45 anos, seus ossos perdem os importantes benefícios do estrógeno antes do previsto, e é provável que elas desenvolvam osteoporose.
Além da menopausa, outros fatores podem provocar a osteoporose, como o caso de mulheres que tiveram que se submeter a uma histerectomia, com retirada dos ovários. Também é provável que o nível de estrógeno dessas mulheres esteja além do normal e seu risco de ter osteoporose aumente. As mulheres que deixaram de menstruar por motivos diversos também podem ter seus ossos debilitados;
Indivíduos Caucasianos (Raça Branca);
Histórico Familiar de Osteoporose;
Medicamentos: Determinados medicamentos, como por exemplo, os esteróis, usados a longo prazo, em caso de asma ou artrite reumatoide;
Fratura espontânea prévia;
Falta de exercícios: A resistência de nossos ossos é determinada, em parte, pelo esforço físico exigido pelo esqueleto. Assim como os músculos se enfraquecem quando não são usados, os ossos também requerem certa quantidade de exercícios para que fiquem fortes e saudáveis. Pessoas confinadas ao leito ou cadeira de rodas, ou as quais seu estilo de vida seja muito sedentário, correm mais risco de ter osteoporose;
Álcool e Fumo: Estas duas substâncias podem interferir no metabolismo ósseo;
Histórico Médico: Alguns problemas médicos, como, por exemplo, uma glândula tireoide superativa, doenças do fígado ou anorexia nervosa, podem causar osteoporose;
Peso Baixo: Pessoas muito baixas podem correr maior risco de ter osteoporose do que as de constituição normal, isto porque seu esqueleto é menor e seus ossos começam a se adelgaçar logo após a menopausa.
Diagnóstico da Densitometria
Por meio de métodos radiológicos convencionais, a osteoporose só é detectada quando já houve perda de 20% a 30% da massa óssea. A densitometria óssea apresenta alta sensibilidade e precisão, detectando alterações de massa óssea na ordem de 1%, o que é de importância fundamental para o diagnóstico precoce da osteoporose e também para a continuidade do tratamento do paciente.
Dicas
O mais importante para o tratamento da osteoporose é o diagnóstico precoce. Mas, algumas medidas preventivas relevantes podem ser tomadas no dia-a-dia:
- Alimentação equilibrada e rica em cálcio, principalmente pela ingestão de leite e derivados, peixes e verduras;
- Evitar ao máximo a vida sedentária, realizando exercícios físicos, como caminhar 4 a 5 vezes por semana;
- Tomar banho de sol moderado por curto período de tempo e nos horários benéficos à pele (até as 10 horas da manhã e após as 16 horas);
- Abandonar o cigarro, o álcool e o café;
- Ter acompanhamento médico periódico.
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